Realizo Instalações e Intervenções Urbanas desde 1999.
Possuo uma prática diária de ateliê, onde produzo continuamente desenhos, pinturas, fotografias, textos, fotomontagens, áudios, vídeos e videoinstalações. No exercício das técnicas, busco junta-las e recriá-las, gerando novas imagens, áudios, instalações e situações únicas. São estratégias poéticas como dentro e fora, micro e macro. Minhas séries fotográficas criam imagens a partir de dois registros fotográficos, sobrepondo-se: uma perspectiva de perto (macro), que nos traz uma sensação de proximidade, em um jogo com o segundo registro, que nos leva entre nuvens e formas. Além disso, as nuvens e água, em seus infinitos estados, estão presentes em quase toda a minha trajetória. O resultado final das imagens dificilmente se dá na forma direta de um único registro.
As experimentações em cianotipia retornam com a pandemia, reforçando o trabalho analógico produzido no ateliê, juntamente com fotos pb, quimigramas, lumen print e antotipia.A cionotipia ou “blueprint” é a primeira técnica de reprodução fotográfica em escala, descoberta pelo astrônomo John Herschel.Usar essa tão antiga técnica de produção e reprodução de imagem nesse momento onde 3 bilhões de imagens são compartilhadas por dia, onde um volume de imagens acessadas no mundo é tão grande quanto o próprio registro da história da fotografia, não é à toa. Estamos em um momento de reflexão sobre o nosso presente, sobre o nosso passado e sobre o nosso futuro. A cianotipia acontece na sequência de um longo processo, um retarde, assim como dizia Duchamp para a pintura. Um conjunto de precisões e imprecisões, como o nosso dia a dia.
As experimentações em cianotipia retornam com a pandemia, reforçando o trabalho analógico produzido no ateliê, juntamente com fotos pb, quimigramas, lumen print e antotipia.A cionotipia ou “blueprint” é a primeira técnica de reprodução fotográfica em escala, descoberta pelo astrônomo John Herschel.Usar essa tão antiga técnica de produção e reprodução de imagem nesse momento onde 3 bilhões de imagens são compartilhadas por dia, onde um volume de imagens acessadas no mundo é tão grande quanto o próprio registro da história da fotografia, não é à toa. Estamos em um momento de reflexão sobre o nosso presente, sobre o nosso passado e sobre o nosso futuro. A cianotipia acontece na sequência de um longo processo, um retarde, assim como dizia Duchamp para a pintura. Um conjunto de precisões e imprecisões, como o nosso dia a dia.
O resultado final da serie em cianotipia exposta navega entre dois rios: um deles nos leva à figurações que se apresentam como força da criação. E a segunda, um diálogo entre presença e ausência entre duas cidades.No processo, foram produzidas matrizes negativas a partir de fotos analógicas e digitais feitas em 2021 no atelié em Brasília e na Cidade do México, mantendo a ídeia das demais obras fotográficas onde 2 imagens são sobrepostas.As imagens resultantes ainda são agrupadas e associadas, aprofundando a narrativa. Cada transparência pode ser associada a uma outra. Portanto, a cada diferente imagem a qual é associada, uma terceira situação no vocabulário proposto é gerada, conectando-as ainda mais.O azul unifica as imagens, e ressalta as sutilizas das suas variações tonais. O resultado final traz obras que possuem várias camadas. Ao mesmo tempo que experimentamos a expressividade das pinceladas, lidamos com as imagens que parecem brotar delas e suas possíveis conexões.