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Para a exposição "Estratégias para Naufrágios: Rumo ao Azul e outras manobras", Santangelo e Renata Azambuja, curadora, passaram a se encontrar para dialogar sobre as possibilidades de abordagem relacionadas à produção existente do artista, haja vista ter a exposição um caráter retrospectivo. Como parte do processo curatorial, perguntas relacionadas à trajetória de André foram realizadas afim de reafirmar como diferentes experiências ao longo de seus mais de vinte anos de carreira influenciaram seu caminho na arte.
Envolto a mim
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Corpo, mente, espirito e arte
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Materializando ensinamentos
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A construção do meu caminho
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Participa de suas primeiras exposições, ainda jovem, com fotografias, desenhos e pinturas. Estudou na Escola de Artes Visuais Parque Lage (RJ) e Faculdade de Artes Dulcina de Moraes (DF), Pós graduando se em História da Arte. Realiza diversas Instalações e Intervenções Urbanas a partir de 1999, com uma prática diária de ateliê, onde produz continuamente, desenhos, pinturas, fotografias, textos, fotomontagens, áudios, vídeos e videoinstalações.
Buscar no exercício das técnicas junta-las, recriá-las, gerando novas imagens, áudios, instalações e situações únicas pertencentes ao seu universo particular e metafórico. Estratégias poéticas como dentro e fora, micro e macro e a água em seus infinitos estados estão presente em quase toda sua trajetória.
Suas séries fotográficas criam imagens a partir de dois registros fotográficos sobrepondo-os. Em geral uma perspectiva de perto macro que nos trás uma sensação de proximidade, em um jogo com o segundo registro que nos leva a se perder entre nuvens e formas. Assim o resultado final de suas belas e intrigantes imagens dificilmente se dá na forma direta de um único registro. Este passa por processos internos e externos ao artista aflorando em séries como: “onde nasce a paisagem”, “navego-me”, “sobre retiros e ausências”, “enquanto não acontece”, “te-vejo”, “enquanto medito azul”, “estratégias para naufrágios”, “paisagem desgarrada” entre tantas outras.O artista busca elementos mínimos que crescem, se modificam e transformam de um dia para o outro. Orvalho e teias de aranha vão constituindo metáforas visuais, a ideia de mudança e continuidade. É seu terreno de investigação a junção entre as imagens. André Santangelo tensiona este jogo ao máximo, um mundo que não pode ser vivido sozinho.
André Santangelo
artista e educador brasiliense
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